domingo, 8 de julho de 2007
Uma vez, num certo dia...
Dora
Valter do humor negro.
O Sonho
Is sex work real work?
Sugar açucar
sábado, 7 de julho de 2007
Message to love
A mulher de preto e olhar enegrecido, ruiva até a ponta, fala inglês o tempo inteiro e tem um pircing na xana.
Caminha por caminhos traçados por um all star com um longo cano negro, com tachinhas taxativas de metal.
Tirou a blusa preta mal acabada, e ficou nua, no meio da rua, e pior, no meio dos homens com galas acumuladas. Enxugou o suor do rosto com a camiseta.
"Cachaça da desgraça! calor dos infernos!"
Me lembrou tanto a menina do Message to love, e eu só quero a rebarba dela, que me trouxe a lembrança que estava parada na mente de Gabo, que riu, que riu debochadamente quando seus amigos morcegonhos anarcos-alguma-desgraça-lá_envergonhados por ela_ esconderam o seu busto bom, e a sua cintura com pêlos aloirados.
Eu, com a minha face oleosa, duvidava.
A mulher já vestida de negro é um rebu, desajusta a cena e beija todos os homens, sobe em mesa e quebra copos, e dança. balbucia poemas.
Todos querem ser grunges, playmobil_todos em conjuntos, disputando colorização capilar, qual cabelo é mais vermelho?
Rock in Cadeia.
Os anarcos-alguma-desgraça-lá disputam com os seguranças do inferno atitude.
E nesse momento eu prefiro a mulher vestida de negro, tão desajustada e só.
Bêbada. Tomou chá de cogumelo e vomitou a flora intestinal.
E eu ainda não sei por que ela me lembra tanto o Message to love...
Um recado.
Errrrr
-Bicho, estou chateado.
-O que houve?
-Você sabe a minha paixão por Ivete Sangalo né? Adoro aquela mulher! Quer dizer, adorava, adorava. Porque já foi, não gosto mais dela não!
-Ué. Por que?
-Um amigo meu disse que ela é viciada em cocaína. Olha só que absurdo!
-E isso lá é motivo para deixar de gostar de uma pessoa?
-Pra mim é!
-Ta. E se você tivesse um amigo viciado, você deixaria de ser amigo dele só porque ele cheira mal?
-É claro!
-E se você estivesse dando uma carona para um viciado em pó?
-Eu pararia o carro, e o deixaria na estrada.
-Então pode parar. Eu vou descer.
Caso de poesia.
"Iris.
Eu sou a Iris dos teus olhos."
Caso de poesia.
Camisa de força, por necessidade.
I Wanna be.
As outras
-Eu também quero seu juíz!
-Mas o que houve?
-Esse homem me acusa de traição, mas na verdade, quem me traiu mesmo foi ele. E com várias!
-Eu?! Não! É mentira dela seu juíz!
-Boca dura... E lhe digo mais! Lhe digo todos os nomes das fulaninhas, se o senhor quiser. Olhe seu juíz; Lorena da farmácia, Arminda do mercadinho, Ana Rita costureira, Mariana vagabunda... Bem, essa aí então, ele ficou com mais constância.
-Não! Aí não! Eu posso ter ficado com todas essas mulheres aí, eu assumo! Mas essa tal de Constância eu não peguei não!
-Imbecil.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Enquanto isso Janes quebra a amuleta na cabeça de Sergay.
Dedico este blogue a Lewis Carroll, que me falou sábias palavras, quando me deu um caderno em branco virgem. virgem como a Alice.
Joaquina não Amadeus.
O Parto.
Ele não tinha muita idade, era frio e cauculista.
Eu não tenho coração.
Um homem chamado Jesus abria seu manto azul-lamentado e mostrava o seu grande coração para os cicerones na Central do Brasil.
Mas ninguem reparava nos seus espinhos.
Uma mulher chamada Maria fazia o mesmo. Abria o seu manto blue sem blues, e exibia o seu imaculado coração para os transeuntes que passavam apressados.
Mas ninguem reparava nas suas flores.
Eu não exibia meu coração,
porque eu havia trocado por um fígado.
Quadros sem moldura.
As cousas.
Homens de plástico não morrem
Quem quer ser Guy Fawkes?
Um lugar do caralho.
Ah!