domingo, 8 de julho de 2007

Valter do humor negro.


Um dia, quando tudo estiver esparso.
quando o dia, que já fora quente e abatido
e a noite, fria e cauculista.
Eu vou estar em frente ao meu computador.
World em branco.
Quem sabe.
Talvez apenas, em um singelo papel.
Um outro.
Não na minha puta.
Essa já estará detonada de palavras.
Uma coisa qualquer, sem espaço pra mim.
Estaria numa rede, talvez. Fumando um cigarrinho proibido.
O peso...
O pé, com o auxilio do chão, balaçando o corpo para lá e para cá...
Ou, num quarto cheio de artes.
Escreverei.
Escreverei a saudade que sentirei mais tarde.
do homem que me disse bêbado.
"A minha vontade é de tomar tudo e esperar o corpo explodir."
Ele que me falou sem nenhuma pretenção de poesia.

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