segunda-feira, 11 de junho de 2007

As cousas.

Um corpo parado, deitado no sofá cor-de-mijo
ouvindo o barulho incessante do relógio que também conta os minutos que a vida guarda.
Olhando pra cima, sem se aproximar
vendo a lâmpada que gira em volta dos insetos.
A visão ficou cinza como as nuvens carregadas de tédio.
a lágrima caiu ao mesmo tempo da chuva.
os meus olhos ficaram embaçados como a vidraça lá fora.
quente como o fogão quente.
triste como minha cama desforrada.
e turvo como a imagem no espelho do banheiro.
De quem é?

Nenhum comentário: